Tudo bem, amigos? Edição #96 do Ainda Sem Nome no ar. No frio de Belo Horizonte e no momento que São Paulo ensaia esquentar um pouquinho. Aqui não tem “the winter is coming”, porque este podcast não assiste “Game of Thrones”.
(Aliás, tanto não assiste que em determinado momento, eu me referi ao programa como “The Game of Thrones”, acontece).
Pois bem, as pautas deste episódio vieram das newsletters do Farol Jornalismo. O trabalho do Moreno Osório é sensacional e a gente acha que você deve fazer a sua assinatura.
Primeiro, falamos sobre os 12 pontos-chave do Digital News Report feito pelo Instituto Reuters. Muitos números interessantes e dados interessantes sobre o mercado brasileiro, inclusive.
Bônus da discussão: http://www.theverge.com/2014/9/8/6120643/microsoft-surface-at-nfl-games-described-as-ipad-like
Depois, pegando carona no que falamos há algumas edições, discutimos o Manual de Jornalismo Humanizado do Think Olga. Falando as coisas como devem ser ditas. Bem valioso para estes tempos.
Agradecemos os comentaristas da edição 94: Narcelio Filho, Everaldo Vilela e Rafael Araujo!
Além disso, participe do nosso supergrupo no Telegram. Falando nisso, se preferir, mande seu comentário em áudio através do telefone (31) 99975-0835.
Bom episódio!
Caio, só para esclarecer: foram duas manifestações no jogo do Atlético: uma faixa se referindo ao Michel Temer e o verso dos escudos se referindo à Rede Globo. A orientação da CBF foi com relação à faixa do Temer. Em outra partida havia uma faixa com os dizeres ‘Globo Golpista’. Essa foi retirada por orientação do Clube por se tratar da ’emissora que financia o time’ – assim me informaram.
Os clubes adiantam cotas de transmissão para honrar compromissos financeiros. Isso ocorre há décadas, logo, se tornaram reféns da emissora. A chegada do Esporte Interativo coloca concorrência nisso, mas levará um tempo até que os clubes se livrem do ‘cheque especial’.
A minha pergunta pode responder a dúvida do Caio: Quantas pessoas que respondem achar que os meios de comunicação tem influência economica/política estão avaliando baseado no alinhamento das notícias com o delas próprio ou com a avalição (quase) isenta que elas conseguem fazer?
Ou seja, quando é um veículo que vai contra o que eu penso, eu acho que tem influência, quando alinha eu acho que não tem influência, estão apenas divulgando a “verdade” (a minha verdade).
O que as pessoas dessa pesquisa queriam dizer (na minha humilde opinião) é quanto as notícias alinham com o seu pensamento. Já que as pessoas que conseguem fazer essa análise com uma isenção razoável são exceção.